Deixa eu sonhar e imaginar como seria a vida sem destruição, sem massacres, sem torturas, sem covardias e egoísmos. Deixa eu acreditar que o bem existe e que o mal não passa de um pesadelo. Deixa-me, por favor! Há muito tempo, eu saia todos os dias para sustentar boquinhas famintas que viviam perambulando pelas ruas tortas e seus automóveis desgovernados prestes à passar por cima sem dó e piedade ou arrependimento, assim eles iam pelas ruas da cidade e eu sempre saia pronta à ajudar e acudir os animaizinhos, eu fazia o que estava ao meu alcance e eles não se importavam como era meu afago, um petisco ou uma brincadeira, mas normalmente, eu saia completamente abastecida com medicamentos de primeiros socorros e comidas, esses eram os combustíveis que eu nunca deixava faltar. Toda manhã quando levantava-me, antes de pisar no chão erguida meus olhos sem nenhuma fé e implorava para dEUS ser mais generoso com os animaizinhos e fazer um milagre que diferenciasse do dia anterior, pois ontem,
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