Thoughts on war

Há duas semanas do término do horário de verão..

Meu corpo já sente a mudança

e cria conflito..

DESEQUILÍBRIO/MENTE/CORPO/TPM

Meu ritmo muda, meu sono altera..

Vira uma bagunça.

Trágico dentro de mim é um sentimento de tudo.

Principalmente, de perda.

Como definir isso..

Vai acabar esse horário tão simbólico para mim..

O que vai acontecer com os bons momentos?

Vou recordar saudosamente?

Ah, como queria o inicio de novo..

E agora me resta esse sentimento..

PERDA!

E se eu nunca mais for feliz?

Sorrir pra quê se vou morrer..

Isso mexe com meu instinto e eu me afundo na minha autoconfiança.

Dar valor depois que passou..

Esperar um olhar por entre a ponta de um cristal

Entender que tudo não passou de um surto depois de uma noite mal dormida..

Quem olha por mim?

Quem olha por você?

Quem cuida dos animais?

Eu cuido de mim!

Você cuida de você!

Quem cuida da gente?

E quem cuida dos animais?

Ver pela janela os pássaros petrificados no fio de alta tensão, totalmente, torrados como cor de urubu.

Ver as flores murchando uma a uma descartando a linda paisagem de tulipas do meu calendário de parede.

Ver a separação da morte entre pais e filhos; filhos e pais.

Ver o casal apaixonado em seu ápice se separando por consequência inconsequente do destino e deixando para trás os momentos felizes.

Ver a tristeza estampada na lua que se separou do sol.

Ver a mistura do azeite com a água assim, como o pobre e o rico.

Ver pela TV fatos históricos e não se arrepiar de emoção por falta de sentimento.

Ver o fracasso do super-herói e o choro das crianças com sua derrota.

Ver o caminho sendo tomado pela enxurrada e pedras do alto do morro.

Ver pessoas mendigando por um pedaço de pão ou um casaco de frio.

Ver promessas incompletas diante do padre.

Ver dois cachorros se atarracando e apostar na morte.

Ver animais sendo sacrificados em nome do pai, do filho e do espírito santo.

Ver os golfinhos brincando e fazendo festa para a morte que navega pelo mar da Dinamarca.

Ver animais passando frio da morte sem-seus casacos

Ver coroinhas aprendendo o evangelho debaixo das batinas enrustidas.

Ver pessoas roubando dos pobres e mudando o titulo e o roteiro de Robin Hood.

Ver de longe o olho do furacão de abrindo e raivoso como uma “batalha de deuses”, devastando plantações e erguendo tudo pela frente.

Ver a mão esbofetear a cara após-ter amamentado.

Ver o sacrifício do suor sendo superado por bolsos e meias.

Ver a doença se alastrando como a mãe que beija a face.

Ver o desperdício e a miséria caminhando de mãos dadas.

Ver, ver e nunca crer

Crer, crer e nunca ver..

Esperar, esperar e perder

Ganhar, ganhar e nunca receber.

Respostas e respostas todas escondidas.

Quem olha por mim?

Quem olha por você?

Quem cuida dos animais?

Eu cuido de mim!

Você cuida de você!

Quem cuida da gente?

E quem cuida dos animais?

Comentários

Bruh disse…
é quem cuida da gente ... Deus , nosso bom Deus esta aki !
Muito legal o seu texto!!!! Parabéns pelo blog. Abraço.
Bruna ૪ disse…
Mt bonito o texto *-*
Luciano Castro disse…
PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR!!!
Muito bom seu texto. Parabéns... Me identifiquei com o texto.. Tenho sentimentos similares a esses...
Tô te seguindo.. Segue de volta? http://foradomundodosvivos.blogspot.com/
Unknown disse…
Nossa que template manero! Gostei mesmo, ja estou seguindo.



http://www.supremux.com/
Jefferson Reis disse…
Estou tão deprê hoje e ainda leio isto. Fiquei pior ainda. Mas tudo é verdade. Quem cuida da gente? Quem cuida dos animais? Se alguém nos ataca, nos defendemos, mas os animais não podem. As crianças não podem. Você me fez pensar que o mundo todo é algo muito frágil.

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