A coruja e a lua
O esplendor da lua cheia refletia nos grandes olhos da
pequena coruja, que observava apaixonada da copa da árvore.
Seus pais haviam saído para caçar, deixando-a responsável pelos irmãos mais novos. Porém lá estava ela, encantada com a formosura que brilhava no céu escuro. Se ao menos soubesse voar, lançaria seu corpo nas correntes de ar e deslizaria até a lua, que a aguardava solene. Mas ainda era muito nova e suas frágeis asas não suportavam o peso do seu franzino corpo.
A tristeza engolfou seu coração e ela lançou um pio melancólico ao luar. Como resposta a lua rutilou com mais força trazendo fortes raios que tocavam suas penas e faziam-nas brilhar numa brancura etérea. Seu coração começou a pulsar com força e o desejo de alcançar a lua lhe ardia o peito, ela não aguentou. Abriu as longas asas e jogou-se no vácuo à sua frente.
Dois segundos voando e com a leveza de uma pedra ela afundou na escuridão. Suas asas batiam desesperadas tentando mantê-la no ar, mas ela não conseguia controlar seu corpo. Caía rápido em direção ao solo e no caminho acertava vários galhos, mais baixos, que a faziam quicar de um lado para o outro dificultando o bater das asas.
O medo lhe tomava o corpo enquanto o solo se aproximava. Seria o seu fim. Em pânico suas garras cravaram-se ao redor do galho mais próximo de onde caía e com um forte solavanco ela parou pendurada de ponta cabeça. Com seu coração disparado ela piava pedindo socorro e devagar abriu os olhos e olhou para baixo.
Foi aí que a viu.
Lá embaixo, na superfície lisa de um lago, ela pôde ver. Seu brilho tão estupendo irradiava energia, sua forma arredondada manifestava beleza e serenidade fazendo seu coração desacelerar. O medo havia passado dando lugar a paixão.
Tão linda, a lua descera do céu para que ela, no ápice de sua fraqueza, pudesse alcançá-la. Emocionada com tamanha bondade a corujinha voltou a abrir as asas e lançou-se de encontro à luz.
Desceu rápido e quando tocou a água ela se afogou na alegria de enfim, alcançar a lua.
Seus pais haviam saído para caçar, deixando-a responsável pelos irmãos mais novos. Porém lá estava ela, encantada com a formosura que brilhava no céu escuro. Se ao menos soubesse voar, lançaria seu corpo nas correntes de ar e deslizaria até a lua, que a aguardava solene. Mas ainda era muito nova e suas frágeis asas não suportavam o peso do seu franzino corpo.
A tristeza engolfou seu coração e ela lançou um pio melancólico ao luar. Como resposta a lua rutilou com mais força trazendo fortes raios que tocavam suas penas e faziam-nas brilhar numa brancura etérea. Seu coração começou a pulsar com força e o desejo de alcançar a lua lhe ardia o peito, ela não aguentou. Abriu as longas asas e jogou-se no vácuo à sua frente.
Dois segundos voando e com a leveza de uma pedra ela afundou na escuridão. Suas asas batiam desesperadas tentando mantê-la no ar, mas ela não conseguia controlar seu corpo. Caía rápido em direção ao solo e no caminho acertava vários galhos, mais baixos, que a faziam quicar de um lado para o outro dificultando o bater das asas.
O medo lhe tomava o corpo enquanto o solo se aproximava. Seria o seu fim. Em pânico suas garras cravaram-se ao redor do galho mais próximo de onde caía e com um forte solavanco ela parou pendurada de ponta cabeça. Com seu coração disparado ela piava pedindo socorro e devagar abriu os olhos e olhou para baixo.
Foi aí que a viu.
Lá embaixo, na superfície lisa de um lago, ela pôde ver. Seu brilho tão estupendo irradiava energia, sua forma arredondada manifestava beleza e serenidade fazendo seu coração desacelerar. O medo havia passado dando lugar a paixão.
Tão linda, a lua descera do céu para que ela, no ápice de sua fraqueza, pudesse alcançá-la. Emocionada com tamanha bondade a corujinha voltou a abrir as asas e lançou-se de encontro à luz.
Desceu rápido e quando tocou a água ela se afogou na alegria de enfim, alcançar a lua.
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