Gatinha da Páscoa
A tradição do coelhinho da Páscoa foi trazida para a América, pelos imigrantes alemães e isso se expandiu virando ritual e símbolo para nós. Mas para mim, a minha gatinha é o símbolo da Páscoa, rss
Quando eu era criança acredita no coelhinho da Páscoa.
Era um ritual muito simbólico para mim e a minha família, na sexta-feira santa eu já começava a preparação do meu ninho, era assim, que eu acreditava que o coelhinho ia deixar meu ovo, em um ninho.. rsss Então, eu pegava uma caixa de sapato e decorava com as cores que eu mais gostava e deixava com a minha cara, ai minha mãe e eu íamos pegar graminha para forrá-la e depois eu escolhia a maior cenoura que encontrava e colocava no ninho.
Pobre família, eles tinham que roer a cenoura antes de depositar o meu ovo, pois, eu prestava atenção nos mínimos detalhes era complicado-me enganar. Assim foi por anos, sempre o mesmo ritual até que ganhei uma gatinha branca com algumas manchas pretas pelo corpo, dei o nome de “Maria Eduarda - Dudinha“, ela era muito companheira principalmente na Páscoa, ela adora uma caixinha e quando menos esperava, lá estava ela enfiada em uma caixinha inesperada, rsss
Primeiro ano de Páscoa da Dudinha, imaginem, ela sentiu-se na obrigação de agir em prol da sua dona que tanto amava, então, fez o papel do coelhinho, rss
Na noite de Páscoa, Dudinha fez sua encenação, roeu a cenoura toda e depois vomitou os pedaços que não mastigou direito, pegou meu ovo e amassou todinho, além de ter tirado toda a graminha que cobria o fundo da caixa.
Quando acordei noutro dia, crente que o coelhinho havia passado e deixado em meu belo ninho ovos de chocolates, veio à surpresa, tufos de pêlos com vômitos de cenoura espalhados como pegadas mostrando o caminho para o ninho, gramas espalhadas e o precioso ovo de chocolate todo espatifado do lado de fora da caixinha e a Dudinha, toda dengosa largada de perninhas para o ar dormindo tranquilamente no ninho.
Para mim ver aquilo tudo não passou de alegria, lembro-me que mesmo com o ovo todo espatifado foi uma Páscoa incrível, pois a minha gatinha amada, dormia tranquila em uma caixinha que eu havia depositado muito amor para fazer.
Essa gatinha linda viveu comigo por 18 anos sempre sendo muito leal, pois me defendia à unhadas. Até hoje quando chega a Páscoa sinto falta dela.
Olha, a fotinha dela carinha de brava, não é?!
Quando eu era criança acredita no coelhinho da Páscoa.
Era um ritual muito simbólico para mim e a minha família, na sexta-feira santa eu já começava a preparação do meu ninho, era assim, que eu acreditava que o coelhinho ia deixar meu ovo, em um ninho.. rsss Então, eu pegava uma caixa de sapato e decorava com as cores que eu mais gostava e deixava com a minha cara, ai minha mãe e eu íamos pegar graminha para forrá-la e depois eu escolhia a maior cenoura que encontrava e colocava no ninho.
Pobre família, eles tinham que roer a cenoura antes de depositar o meu ovo, pois, eu prestava atenção nos mínimos detalhes era complicado-me enganar. Assim foi por anos, sempre o mesmo ritual até que ganhei uma gatinha branca com algumas manchas pretas pelo corpo, dei o nome de “Maria Eduarda - Dudinha“, ela era muito companheira principalmente na Páscoa, ela adora uma caixinha e quando menos esperava, lá estava ela enfiada em uma caixinha inesperada, rsss
Primeiro ano de Páscoa da Dudinha, imaginem, ela sentiu-se na obrigação de agir em prol da sua dona que tanto amava, então, fez o papel do coelhinho, rss
Na noite de Páscoa, Dudinha fez sua encenação, roeu a cenoura toda e depois vomitou os pedaços que não mastigou direito, pegou meu ovo e amassou todinho, além de ter tirado toda a graminha que cobria o fundo da caixa.
Quando acordei noutro dia, crente que o coelhinho havia passado e deixado em meu belo ninho ovos de chocolates, veio à surpresa, tufos de pêlos com vômitos de cenoura espalhados como pegadas mostrando o caminho para o ninho, gramas espalhadas e o precioso ovo de chocolate todo espatifado do lado de fora da caixinha e a Dudinha, toda dengosa largada de perninhas para o ar dormindo tranquilamente no ninho.
Para mim ver aquilo tudo não passou de alegria, lembro-me que mesmo com o ovo todo espatifado foi uma Páscoa incrível, pois a minha gatinha amada, dormia tranquila em uma caixinha que eu havia depositado muito amor para fazer.
Essa gatinha linda viveu comigo por 18 anos sempre sendo muito leal, pois me defendia à unhadas. Até hoje quando chega a Páscoa sinto falta dela.
Olha, a fotinha dela carinha de brava, não é?!
"Enquanto viveu foi muito amada, respeitada e cuidada." FELIZ PÁSCOA PARA TODOS!!! |
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