O que seria?

Às vezes as pessoas usam máscaras, incorporam personagens e levam isso adiante. Por que será?
Será por que se sentem perdedoras de alguma forma?

Será medo da realidade?

Não são capazes de serem o que realmente são?

Usam máscara por que são extremamente inseguros e incorporam personagens de modo a ser mais corajosos?

Será medo do amor. Já amaram uma vez e se acham incapaz de amar novamente?

Ou, vivem preso no passado e lamentam por ver que o tempo passou e hoje, vivem o presente sem os velhos planos. Mas, ainda não se tocaram disso. E agora?

Por que agem de forma interrogáveis quando se sentem ameaçados naquilo que mais os feriu?

O que será que as pessoas pensam para se esconder assim?

São inúmeras perguntas que podem nos levar há uma única resposta.

Eu, só sei de uma coisa. Enquanto, eu tiver forças para viver.

Eu?

Eu vou beber a vida.

Me jogo a cada amor, a cada beijo e a cada pedido de quero mais, a cada desafio, a cada oportunidade de ser melhor. Sem pensar no amanhã. Sem pensar em 5 minutos há frente.

Como pessoas em recuperação. Vivo um dia de cada vez e esse dia tem que ser especial, tem que valer a pena.

Para mim o passado é memória que fica gravado na alma para completar nossa biblioteca da vida.

Momentos bons são para ser lembrados com ternura.

Momentos ruins como lição que aprendemos.

Viver intensamente é meu maior foco, minha necessidade, minha obrigação. Não há limites.

Me arrepender. Somente daquilo que não tentei por medo de fracassar.

Mascarar meu jeito de ser. Só se for para me tornar um símbolo guerreiro e, enfrentar diariamente a vida e seus obstáculos, viver de acordo com a música, embalar-se no ritmo, lutar com bravura.

Sendo assim. Eu, prefiro levar a vida usando a máscara de uma guerreira.

Viver e recompensar-se com a maior glória.

A felicidade de ser o que realmente sou.